O presidente do Santos, Luis Alvaro Ribeiro, comentou a renúncia de Ricardo Teixeira à presidência da CBF e do Comitê Organizador Local da Copa de 2014 no início da noite desta segunda-feira. O mandatário santista não acredita que a saída do cartola deva resultar em um grande impacto imediato na política da entidade.
"Eu acho que nós vamos viver um período de adaptação a uma nova direção da CBF. O Ricardo Teixeira resolveu se afastar agora por problemas de saúde e vai ser sucedido por um vice-presidente eleito com ele. Acho que até que sejam convocadas novas eleições, basicamente a política da CBF vai continuar sendo a mesma, com mudanças eventualmente apenas pontuais".
Luis Alvaro afirma não ter relações pessoais com o dirigente, que ficou 23 anos no poder da CBF. Mas lembra do caso da disputa pelo reconhecimento do octacampeonato brasileiro, que envolveu o clube da Vila Belmiro e a instituição que representa o futebol no país.
"Não tenho relações de amizade com o Ricardo Teixeira. Mas acho que ele foi bastante sensível quando levamos o dossiê do octacampeonato brasileiro, que o Santos e o Palmeiras haviam conquistado no gramado ao tempo em que a CBF era CBD. Ele nos ouviu com muita atenção e acabou consultando os órgãos técnicos da entidade, consagrando aquilo que nos parecia absolutamente justo. Tenho uma relação de muito respeito ao presidente pois soube ouvir as razões do Santos quando o clube precisou e fomos recebidos com muita cordialidade por ele".
Sobre a organização da Copa do Mundo de 2014, o presidente do Santos acredita que a mudança no comando da entidade deverá agilizar a resolução de parte dos problemas
"Do ponto de vista político havia alguns atritos que estavam difíceis de ser superados. Os problemas de saúde que fizeram com que ele se afastasse nas últimas semanas atrapalhavam um pouco, porque não se sabia quem efetivamente estava no comando da CBF. Agora com a sucessão do José Maria Marin como presidente, a tendência é que muitos desses problemas possam ser rapidamente resolvidos".
Com a posse do José Maria Marin como presidente da confederação, Luis Alvaro também espera que os times passem a ter nova voz na tomada de decisões da entidade brasileira. Ele lembra o passado do novo presidente como jogador.
"Espero que ele mantenha a ideia de que a CBF deverá dar efetivo valor aos clubes. Afinal, somos nós que garimpamos os jovens talentos, nós que os formamos para disputar as equipes principais e nós que fornecemos a matéria-prima da Seleção Brasileira. A CBF pensar apenas na Seleção Brasileira e não pensar nos clubes é um equívoco que deve ser superado e acredito que o Marin, que tem origem no futebol, foi jogador e conhece os problemas nos clubes, possa dar seguimento a essa aproximação e valorização dos clubes brasileiros".
Luis Alvaro, que disse conhecer Marin na época em que foi chefe de gabinete do ministro da Fazenda, na década de 80, finaliza dizendo que a entidade continuará com o apoio do alvinegro da Vila Belmiro.
"Vou desejar a ele [José Maria Marin] uma boa gestão e a CBF sempre poderá contar com o Santos como um colaborador leal, sincero, objetivo e verdadeiro. Colocaremos sempre nossas opiniões e nossos pontos de vista, sem nenhum interesse político".
"Eu acho que nós vamos viver um período de adaptação a uma nova direção da CBF. O Ricardo Teixeira resolveu se afastar agora por problemas de saúde e vai ser sucedido por um vice-presidente eleito com ele. Acho que até que sejam convocadas novas eleições, basicamente a política da CBF vai continuar sendo a mesma, com mudanças eventualmente apenas pontuais".
Luis Alvaro afirma não ter relações pessoais com o dirigente, que ficou 23 anos no poder da CBF. Mas lembra do caso da disputa pelo reconhecimento do octacampeonato brasileiro, que envolveu o clube da Vila Belmiro e a instituição que representa o futebol no país.
"Não tenho relações de amizade com o Ricardo Teixeira. Mas acho que ele foi bastante sensível quando levamos o dossiê do octacampeonato brasileiro, que o Santos e o Palmeiras haviam conquistado no gramado ao tempo em que a CBF era CBD. Ele nos ouviu com muita atenção e acabou consultando os órgãos técnicos da entidade, consagrando aquilo que nos parecia absolutamente justo. Tenho uma relação de muito respeito ao presidente pois soube ouvir as razões do Santos quando o clube precisou e fomos recebidos com muita cordialidade por ele".
Sobre a organização da Copa do Mundo de 2014, o presidente do Santos acredita que a mudança no comando da entidade deverá agilizar a resolução de parte dos problemas
"Do ponto de vista político havia alguns atritos que estavam difíceis de ser superados. Os problemas de saúde que fizeram com que ele se afastasse nas últimas semanas atrapalhavam um pouco, porque não se sabia quem efetivamente estava no comando da CBF. Agora com a sucessão do José Maria Marin como presidente, a tendência é que muitos desses problemas possam ser rapidamente resolvidos".
Com a posse do José Maria Marin como presidente da confederação, Luis Alvaro também espera que os times passem a ter nova voz na tomada de decisões da entidade brasileira. Ele lembra o passado do novo presidente como jogador.
"Espero que ele mantenha a ideia de que a CBF deverá dar efetivo valor aos clubes. Afinal, somos nós que garimpamos os jovens talentos, nós que os formamos para disputar as equipes principais e nós que fornecemos a matéria-prima da Seleção Brasileira. A CBF pensar apenas na Seleção Brasileira e não pensar nos clubes é um equívoco que deve ser superado e acredito que o Marin, que tem origem no futebol, foi jogador e conhece os problemas nos clubes, possa dar seguimento a essa aproximação e valorização dos clubes brasileiros".
Luis Alvaro, que disse conhecer Marin na época em que foi chefe de gabinete do ministro da Fazenda, na década de 80, finaliza dizendo que a entidade continuará com o apoio do alvinegro da Vila Belmiro.
"Vou desejar a ele [José Maria Marin] uma boa gestão e a CBF sempre poderá contar com o Santos como um colaborador leal, sincero, objetivo e verdadeiro. Colocaremos sempre nossas opiniões e nossos pontos de vista, sem nenhum interesse político".
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